Sempre:
Prédios, ruas e aromas ressurgem
(junto a sons e cores do passado).
Protestam contra o pó e a ferrugem
Sussurram suas histórias a meu lado.
Não é como viver no pretérito –
é como existisse, contínuo, o ocorrido.
(Como se cada parágrafo, ao ser lido
Tatuasse na memória um seu mérito.)
No espaço infinito dos olhos fechados
Há de existir uma biblioteca de contos
Implorando para serem lembrados.
(Leo Vik)
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