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| Foto: Leo Wilczek |
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Surgirá das pupilas algum hálito
Quando sorrirem os olhos?
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Ficará cego o coração
Vendo tanta luz ao sair pela boca?
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Qual será o sabor
Do cheiro que os olhos ouvem?
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Será o compasso que fez o mundo
O espacate da bailarina?
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(Leo Wilczek)
Surgirá das pupilas algum hálito
Quando sorrirem os olhos?
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Ficará cego o coração
Vendo tanta luz ao sair pela boca?
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Qual será o sabor
Do cheiro que os olhos ouvem?
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Será o compasso que fez o mundo
O espacate da bailarina?
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(Leo Wilczek)
meu deus, Leo
ResponderExcluirque poema é esse...
preciso respirar pra depois comentar.
bjo.
só uma coisa, não sei se vc leu lá no meu blog, o trecho de um poema que diz: "...o perfume hortelã de uns olhos distraídos"
mais uma.
opa, retificação:
ResponderExcluironde se lê Siulee, leia-se Claudia Cavalheiro, ou Claudia Ortiz, como queira.
rsrsrs...
estou no pc dela.
É. A pergunta também é por si. Ser no mundo em estado pseudo-dialógico. O mundo só responde em ecos.
ResponderExcluirSibele
no há de quê, cumpadi! rsrs..
ResponderExcluirtem sido uma boa surpresa ler teus poemas. já disse lá no bar que vc tem um talento raro (não foi com essas palavras, acho que falei em 'gênio', essa coisa que habita poucas criaturas - ou habita todas mas se manifesta somente em algumas...)
enfim, essa analogia do compasso com o espacate, por exemplo, não é pra qualquer um.
por isso disse que precisava respirar, rsrs...
o poema verdadeiro tem esse algo de súbita descoberta, essa criação/revelação simultânea de uma imagem acessível, possível.
bom, o poema meu que tem uma imagem parecida,
está no mês de maio, se chama "da infância".
vamos trocando figurinhas...
somando, multiplicando!
: )