Ela se dissolverá como bolha de sabão
Só resquícios sobrarão em suas mãos
É o fim da espera
Abriremos a Caixa de Pandora
E o que ali se encontra virá
Em boa hora ou má
Em prosa ou rima solta
Em prosa ou rima solta
Mais ou menos
Se mais, o excesso seja farto
Se menos, seja farto o espaço vão
Mas no espaço ou no excesso
Que nos caia sobre a mão
O pó de ouro, a ilusão
A verdade ou o incerto
Rota certa ou contramão
Pois da espuma, bolha finda
Ou da caixa que se abre
Ou da esfera que se explode
Em caos de espuma sempre leve
Voa o cheiro da mais linda
Poesia que se escreve
Palavras-bolha
Que, explodindo sem sentido
Lançam cor em nosso ouvido
(Leo Wilczek)
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